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RÁDIO NELSON GONÇALVES : 2024

quarta-feira, 11 de setembro de 2024

Nelson Gonçalves: 10 curiosidades sobre o artista

 

Nelson Gonçalves é o segundo maior vendedor de discos da história da MPB | Foto: Reprodução fotográfica Correio da Manhã/Acervo Arquivo Nacional

10 curiosidades sobre o cantor e compositor gaúcho, uma das maiores vozes da nossa música de todos os tempos!


1 – Nelson Gonçalves é o segundo maior vendedor de discos da história da MPB
Nelson Gonçalves é o segundo maior vendedor de discos da história da MPB, ficando atrás apenas do Rei, Roberto Carlos.

Foram mais de 79 milhões de cópias vendidas até março de 1998, um mês antes de sua morte. Roberto Carlos atingiu a marca de 140 milhões.

2 – Iniciou a carreira acompanhando o pai, que tocava violino e cantava
Nascido no Rio Grande do Sul, com o nome de Antônio Gonçalves Sobral, Nelson Gonçalves logo mudou-se com a família para São Paulo e iniciou a carreira acompanhando o pai, que tocava violino e cantava, em apresentações nas ruas e em bares da cidade.


3 – Nelson Gonçalves chegou a ser lutador de boxe antes de se tornar músico
O artista teve diversos trabalhos informais para ajudar no sustento da família e chegou a ser lutador de boxe antes de se tornar músico. 

4 – Por conta da gagueira, Nelson ganhou o apelido de Metralha
Antes de fazer muito sucesso, Nelson Gonçalves participou de diversos programas de calouros, mas era sempre reprovado por conta de sua gagueira, com a qual sofria desde criança, e que lhe deu o apelido de Metralha.

5 – No mês seguinte do lançamento de seus primeiros compactos, foi contratado pela Rádio Mayrink Veiga
Quando finalmente foi aprovado, depois de anos de tentativas, já casado, com filhos e morando no Rio de Janeiro, recebeu o convite da gravadora RCA Victor para gravar os seus primeiros compactos, em 1941.

Já no mês seguinte ao lançamento dos compactos, Nelson Gonçalves foi contratado pela Rádio Mayrink Veiga, iniciando uma carreira de ídolo do rádio nas décadas de 40 e 50. 

6 – ‘A Volta do Boêmio’ obteve a marca de um milhão de cópias vendidas
Quando gravou A Volta do Boêmio (composição de seu parceiro Adelino Moreira), em 1957, a canção fez um estrondoso sucesso e obteve a marca de um milhão de cópias vendidas, cifra considerada astronômica para a época. 

7 – Foi elogiado por Frank Sinatra
Quando Nelson Gonçalves se apresentou nos Estados Unidos, na década de 50, foi elogiado por Frank Sinatra, que declarou que a voz do brasileiro era uma das melhores que já tinha ouvido.

8 – Nelson Gonçalves gravou mais de 2 mil canções e 183 discos
Durante sua carreira, Nelson Gonçalves gravou mais de 2 mil canções, 183 discos em 78 rpm e 128 álbuns, ganhando 38 discos de ouro e 20 de platina.

9 – É o artista brasileiro que mais tempo ficou em uma mesma gravadora
Ele é o artista brasileiro que mais tempo ficou em uma mesma gravadora: foram quase 60 anos com a RCA Victor/BMG Brasil. 

10 – O nome de Maria Bethânia foi inspirado em uma música cantada por Nelson
O nome de Maria Bethânia foi inspirado em uma música que Caetano Veloso, irmão mais velho da cantora baiana, ouviu Nelson Gonçalves cantar no rádio e se apaixonou (ele tinha apenas quatro anos!). A canção, Maria Betânia (sem H), é uma composição de Capiba, gravada por Nelson em 1945, pouco antes de Bethânia nascer. 


sexta-feira, 6 de setembro de 2024

Programa de rádio Pelos Caminhos da Saudade mantém serestas vivas há 75 anos

  

Na foto: Fábio Monteiro, o cantor seresteiro Roberto Fioravante e Manoel Lopes Alarcon, em 1990

 Criado em 1949, o programa Pelos Caminhos da Saudade, da Rádio Educativa, completa 75 anos em 2024. Um dos mais tradicionais do rádio piracicabano, o programa preserva até hoje a tradição da seresta, com uma vasta programação de clássicos do estilo musical.

O programa difunde pelas ondas do rádio uma história musical de mais de cem anos de existência, que são tocadas junto com informações a respeito do estilo que ecoa pelos rádios de Piracicaba. “A trilha musical do programa retrata gêneros musicais como a valsa, modinhas, canções, samba canção, boleros, tangos e sambas do início do século 19. São mais de cem anos de história da música brasileira, informando o ano da composição, seus autores e intérpretes”, disse o radialista Fábio Monteiro, apresentador do programa desde 2003. A atração teve início com Arthêmio de Lello, então com 13 anos, que exercia a função de radialista e apresentador. Ele permaneceu até a década de 1960, quando problemas nas cordas vocais o impediram de atuar.


Na época, o programa era transmitido pela emissora Rádio PRD-6, no antigo Teatro Santo Estevão (onde atualmente se localiza o coreto da praça José Bonifácio) e tinha como colaboradores Dirlei de Almeida Canto, Carlos Cantareli e Edson Rontani. Após o afastamento de Arthêmio, a locução do programa foi assumida por Manoel Lopes Alarcon, que ficou até 1991 no comando do programa. Depois dele, a apresentação foi assumida por Alícia Nascimento e pelo jornalista Geraldo Nunes, à época editor do Jornal de Piracicaba, que atuou até a sua morte, em 2000. O programa ficou fora do ar durante três anos, e retornou com Fábio na apresentação, que já conhecia a produção do programa. “Já participava na produção quando era apresentado pelo Geraldo Nunes. Este programa eu recebi de herança do Manoel Lopes Alarcon em vida, pois em 23 de novembro de 1990, recebi das mãos dele o troféu Pelos Caminhos da Saudade e a missão de dar continuidade aos seus trabalhos, mesmo quando ele viesse a partir”, contou Fábio.


“É uma grande satisfação a produção e apresentação do programa, pois tenho a oportunidade de informar ao ouvinte detalhes da música. O programa oferece a oportunidade do público de conhecer as músicas executadas em décadas passadas, seus ritmos e sua poesia”, afirmou o apresentador. A programação também deu a oportunidade de Fábio ajudar a perpetuar a cultura seresteira de Piracicaba, com a criação do Projeto Choros e Serestas, “que tem por finalidade a preservação da nossa memória musical’, diz. “Em certas ocasiões, as músicas executadas na seresta no Largo dos Pescadores tinham suas trilhar originais nas ondas do programa. Assim, as pessoas tinham a oportunidade de conhecer seus autores e intérpretes originais”, finalizou. O programa Pelos Caminhos da Saudade vai ao ar todo sábado às 9h pela Rádio Educativa de Piracicaba 105,9.


segunda-feira, 2 de setembro de 2024

A importância e a trajetória do rádio


 O rádio continua sendo um veículo de comunicação muito usado pelo brasileiro, apesar de várias mudanças nos setores de comunicação e principalmente na sua forma de uso, o rádio continua sendo um grande meio de comunicação de massa em todo o universo. Nos anos 70 e 80, o rádio era um dos maiores meios de comunicação. Não faltava na casa dos brasileiros o chamado rádio de mesa ABC a voz de ouro, Semp, Nord som, Philco, Philips, Telespark, trans globo e outras marcas estavam presentes nas residências, tanto na cidade como na maioria das localidades rurais, algumas pessoas tinham o rádio portátil e rádio de bolso.


Na década de 70 era comum nas cidades as oficinas de consertos de rádios, eu mesmo tinha uma em São José de Piranhas. Com a evolução dos tempos e a chegada da internet, hoje existem os aplicativos em celulares, e você pode sintonizar as emissoras de todo universo. As formas de uso de rádio mudaram para algumas pessoas, e outras modificações seguirão com o passar do tempo, mas a previsão de término do rádio é remota, acreditamos que outras formas mais sofisticadas de propagação das emissoras devem aparecer, mas ele vai permanecer por muitos e muitos anos.


No início da década de 80 tivemos a chegada da televisão, inicialmente em preto e bronco. Poucas pessoas podiam comprar devido ao alto preço, o sinal de imagem não era bom e funcionavam através de repetidoras instaladas nas localidades altas das regiões, começando comumente de algumas capitais e seguindo a repetição até o interior. Na maioria dos casos, as prefeituras eram quem compravam os equipamentos e davam a manutenção. Anos depois com a chegada da internet, tudo se modificou, e o mundo começou a ser visto de ponta a ponta e numa grande velocidade, um fato acontecido no Japão, em pouco tempo todo universo fica sabendo.


O rádio é um importante instrumento de comunicação que funciona baseado na distribuição de informações sonoras por meio de ondas eletromagnéticas em diferentes frequências. Pode parecer algo complicado, mas o rádio é considerado um meio popular com grande capacidade de comunicação, pode ser alcançado por todos e em diversos lugares onde outros meios de comunicação não chegam.  A outra importância do rádio, ele funciona livremente e você não precisa está mexendo nele para ouvir. Após sintonizar a emissora desejada, o ouvinte pode fazer outras atividades e ele fica funcionando sozinho.


A primeira transmissão de rádio no Brasil aconteceu em 1922, com o presidente Epitácio Pessoa, na Praia Vermelha, Rio de Janeiro. Isso fazia parte da comemoração do centenário da Independência do Brasil. Para essa ocasião, foram importados 80 receptores de rádio que foram colocados por toda a região onde a transmissão alcançava. Depois da celebração, o rádio passou por diversas fases e momentos especiais. Com o passar do tempo começou a ser estudado e testado a invenção do rádio em todo o universo e também no Brasil.


A história de funcionamento do rádio no universo é bastante contraditória, principalmente com relação a quem o inventou, com o avançar das comunicações e a chegada da internet, observa-se que muitos inventores apareceram, até um padre está entre eles. O nosso ponto de vista tem como objetivo apenas falar da importância e da trajetória do rádio.


No início dos anos 60 começaram a surgir em nossa região as primeiras emissoras de rádio em Amplitude Modulada (AM) ou ondas médias (OM). Na região de Cajazeiras a Difusora AM foi a primeira emissora de rádio a entrar no ar, em seguida, a Rádio Alto Piranhas AM, ambas ainda em funcionamento e acompanharam todas as mudanças tecnológicas. Do disco de Vinil aos programas específicos de computadores, editores de áudios, etc. fizeram com que as emissoras de rádio se modificassem e tornassem melhor para quem trabalha em rádio e para o ouvinte. Com a chegada da televisão e a internet, surgiu a ideia de que o rádio teria o seu fim, pelo contrário, a internet contribuiu muito para o maior alcance do rádio, hoje com os aplicativos, as emissoras de rádios são propagadas em todos os continentes mundiais.


Depois do disco de vinil, apareceu o CD que teve uma duração de aproximadamente dez anos, surgiu a adição das músicas em computadores e mídias digitais, fazendo com que o CD praticamente deixasse de existir. Hoje em raríssimas situações serve apenas para fazer cópias das músicas mais antigas, porque as mais recentes podem ser baixadas diretamente da internet.


No início dos anos 80, chegou a nossa região a primeira rádio FM, já passou por diversas mudanças e acompanha a novas tecnologias, trata-se da rádio Patamuté FM de Cajazeiras.


Os comerciais e entrevistas que inicialmente eram divulgados em discos vinil compacto, gravador de rolo, fita K7, cartucheira, hoje se grava no computador do estúdio de gravação e logo em seguida, é transferido para o computador do estúdio que está no ar de forma direta. O repórter pode gravar em seu celular e enviar através de aplicativos diretamente para os estúdios. O jornalismo que era feito através de redação por máquina datilografia, depois veio o computador e a impressora, hoje os apresentadores, transmitem as informações anotando os tópicos e fazem os seus comentários diretamente.


Pela forma de sua história, o rádio ainda vai durar até o fim do mundo, isto é, se o universo geográfico um dia tiver fim. Com a criação de tantas tecnologias, o rádio tem uma enorme possibilidade de mudar para melhor e continuar crescendo e prestando um enorme serviço à população. Por mais que apareçam novas mudanças tecnológicas, o rádio seguirá acompanhado e seguindo em frente.


Observa-se o desaparecimento das emissoras de rádio AM, uma grande maioria no Brasil já está funcionando na faixa de FM. Os pedidos de portabilidade não param de chegar ao ministério das comunicações em Brasília. Sabemos que a frequência FM atinge um menor alcance em relação à propagação em AM. As novas tecnologias e os aplicativos facilitam o aumento do alcance de propagação de emissoras de rádio. Enfim, o rádio foi e será sempre um dos mais importantes meios de comunicação de massa do universo. Finalizo o nosso trabalho agradecendo a você que leu, muito obrigado e até o próximo.


Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.






Fonte:https://www.diariodosertao.com.br/coluna/a-importancia-e-a-trajetoria-do-radioo12

sábado, 31 de agosto de 2024

Rádio Nelson Gonçalves

Cem anos do rádio no Brasil: os programas de calouros

No final da década de 1930, o rádio começava a se popularizar e os produtores perceberam que a presença dos ouvintes nas emissoras trazia mais calor à programação e gerava grande adesão do público.

O primeiro programa de calouros do rádio brasileiro, A Hora dos Calouros, foi criado na Rádio Cruzeiro do Sul, em São Paulo. Os concursos faziam as audiências aumentarem consideravelmente e, junto com elas, aumentavam também as verbas publicitárias.

Os programas de calouros, como A Hora do Pato, apresentado por Héber de Bôscoli, Paulo Gracindo e Jorge Curi, e Calouros em Desfile, com Ary Barroso e Tião Macalé no gongo, atraíam milhares de ouvintes. No rádio ou na tv, os concursos de calouros trazem o calor do público para o microfone, enchendo de alegria e de fantasia os lares brasileiros.

Cem anos em 100 programas 

sexta-feira, 30 de agosto de 2024

RÁDIO SERESTAS

Grandes sucessos !

Mais palmas para o boêmio Nelson Gonçalves - 10 de abril de 1998

 

Nelson Gonçalves, aqui em foto de 1991, é enterrado no Rio ao som de "A Volta do Boêmio"


O grande vendedor de discos, com mais de 78 milhões de cópias vendidas, é enterrado no Rio ao som de "A Volta do Boêmio", um de seus maiores sucessos
da Sucursal do Rio

Ao som de "A Volta do Boêmio", um de seus maiores sucessos, e de muitas palmas, o cantor Nelson Gonçalves foi enterrado ontem por volta das 15h45, no cemitério de São João Batista, em Botafogo (centro do Rio).


O cantor morreu na noite de sábado, aos 78 anos, de parada cardíaca, no apartamento onde morava, havia um ano e três meses, com uma de suas filhas, Margareth Gonçalves, na Gávea (zona sul do Rio).
Nelson foi casado três vezes, teve sete filhos, cinco dos quais adotivos. Ele estava separado de sua última mulher, Maria Luiza, havia cerca de um ano e meio.


O cantor foi velado na Câmara dos Vereadores no centro do Rio. De 2h30 até as 14h, quando um carro do Corpo de Bombeiros levou o corpo do cantor em cortejo para o cemitério, cerca de 600 pessoas, entre parentes, amigos e fãs passaram pelo local para levar sua última homenagem ao cantor que foi um dos mais populares da era do rádio, nas décadas de 40 a 60.


Durante o cortejo, que demorou cerca de 1h30 e foi acompanhado a pé por alguns fãs, o corpo de Nelson foi saudado com muitas palmas por pessoas que passavam pelas praias de Botafogo e do Flamengo.
O prefeito do Rio, Luiz Paulo Conde, decretou luto oficial por três dias e disse que pretende fazer uma homenagem a Nelson- que poderá ser dar o nome do cantor a um centro de música popular brasileira ou a uma rua da cidade.


"Ele, Francisco Alves e Orlando Silva compunham o trio de cantores que marcou minha geração", disse ele.
Margareth, filha do segundo casamento de Nelson, com Lurdinha Bittencourt, disse que o cantor tem algumas músicas inéditas e que, "apesar de ser um projeto para o futuro" gostaria de lançá-las em CD. A gravadora dele, BMG, não soube precisar quantas e quais músicas o cantor tem inéditas, mas disse que fará muitas homenagens a ele.
Durante sua carreira Nelson vendeu 78 milhões de cópias, lançou 128 discos, ganhou 20 discos de platina e 38 de ouro. Pelo disco "Ainda é Cedo", lançado em 97, no qual gravou sucessos de importantes nomes do rock dos anos 80, também ganhou um disco de ouro, mas não chegou a receber.


O compositor Adelino Moreira, 80, parceiro de Nelson desde 1950 e que compôs para ele 332 músicas, era um dos mais emocionados. Ao lado do caixão de Nelson, cantou um trecho da música "Lua Namoradeira", que estava terminando de compor para Nelson.
O cantor foi enterrado com a faixa e com uma bandeira do Flamengo, time pelo qual torcia.


terça-feira, 27 de agosto de 2024

Biografia de Nelson Gonçalves


 Nelson Gonçalves (1919-1998) foi um cantor e compositor brasileiro de destaque na década de 50 e ficou conhecido como o "Rei do Rádio".

Alcançou enorme sucesso, sendo quem mais vendeu discos em sua época. Sua voz notável, empostada e grave se destacou ao interpretar canções românticas e cheias de drama.

O cantor faleceu em 1998, vítima de infarte, aos 78 anos.

Primeiros anos e início da carreira

Nelson Gonçalves Sobral nasceu em Santana do Livramento, Rio Grande do Sul, em 21 de junho de 1919. Seus pais eram imigrantes portugueses e se estabeleceram primeiro no Rio de Janeiro e depois no sul do país.

Ainda criança vai morar com a família em São Paulo, sendo criado no bairro do Brás. Por conta de um problema na fala, em que precisa falar mais rápido do que o comum, Nelson ganha o apelido de Metralha.

Se interessa pela música desde cedo, mas antes de se dedicar à carreira exerce diversas funções, como garçom e engraxate. 

Na adolescência se torna boxeador, competindo na categoria peso-médio. Mas ele queria mesmo é se tornar cantor, assim, vai para o Rio de Janeiro aos 20 anos com o objetivo de participar de programas de calouros. Dois anos depois, em 1941, grava seu primeiro disco, onde canta músicas de Ataulfo Alves e outros nomes importantes da música brasileira. 

Auge da fama e músicas de sucesso

Ingressa no rádio e começa a fazer sucesso em 1942. A canção Renúncia de Roberto Martins e Mario Rossi é uma das primeiras a fazer sucesso na sua voz. Em 1945 grava Maria Betânia, de autoria de Capiba, música que também se torna muito conhecida (e que daria mais tarde o nome da cantora Maria Betânia). Outra canção de sucesso gravada ainda nos anos 40 é Normalista, que ajudou a consolidar sua carreira.

Nos anos 50 já é um nome muito conhecido, algumas das músicas de destaque dessa época são: Chão de estrelas, Carlos Gardel, Meu vício é você, Última seresta, Meu dilema e A volta do boêmio.

Com uma carreira intensa, continuou cantando até o fim da vida. Outros grandes sucessos são: Fica comigo essa noite, Naquela mesa, Noite de luar e Sertaneja.

De notável reconhecimento, inclusive internacionalmente, há relatos de que Nelson Gonçalves chegou a ser elogiado por Frank Sinatra, que teria declarado em uma entrevista que a voz do cantor era "a voz mais bonita do mundo".

Vida pessoal e morte

Com uma vida bem agitada, Nelson Gonçalves desenvolveu o vício em álcool e cocaína, interrompendo a carreira na década de 60 e sendo preso em 1966 por porte de drogas.

Se recuperou e voltou a cantar nos anos 70, voltando ao topo as paradas musicais.

Com uma vida amoros intensa, o cantor se relacionou com várias mulheres. Se casou aos 20 anos com Elvira Molla, com quem teve os filhos Marilene Molla Gonçalves e Nelson Antônio Molla Gonçalves.

Em 1952 se casa com Lourdinha Bittencourt. A relação dura até 1959. Mais tarde, em 1964, se casa com Maria Luiza da Silva.

O cantor faleceu aos 78 anos em decorrência de um infarte. Está sepultado na cidade do Rio de Janeiro.

sexta-feira, 16 de agosto de 2024

nelsoncanta.blogspot.com

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quarta-feira, 14 de agosto de 2024

Sobre Nelson Gonçalves

 

Nelson Gonçalves, nome artístico de Antônio Gonçalves Sobral (Sant'Ana do Livramento, 21 de junho de 1919 – Rio de Janeiro, 18 de abril de 1998), foi um cantor e compositor brasileiro. Segundo maior vendedor de discos da história do Brasil, com mais de 79 milhões de cópias vendidas até março de 1998,[3] fica atrás apenas de Roberto Carlos, com mais de 120 milhões. Foi também o artista que mais tempo ficou em uma mesma gravadora: foram 59 anos com a RCA Victor/BMG Brasil.[3] Sua mais lembrada canção é "A Volta do Boêmio" (composição de Adelino Moreira), logo depois "Naquela Mesa" (composição de Sérgio Bittencourt), que chegou a ser primeiro lugar na Bélgica.

Nelson Gonçalves: 10 curiosidades sobre o artista

  Nelson Gonçalves é o segundo maior vendedor de discos da história da MPB | Foto: Reprodução fotográfica Correio da Manhã/Acervo Arquivo Na...